A UE lançou uma série de medidas para atingir as metas relacionadas com a tão falada ‘neutralidade climática’ até 2050. Entre as primeiras propostas aprovadas, a proibição da venda de automóveis a gasóleo e gasolina a partir de 2035 ganhou destaque nos tablóides de todo o mundo. Se não sabe ainda o que isto quer dizer, preparamos este artigo para si!

Com o objectivo de reduzir mais rapidamente as emissões de carbono e assim travar as fortes alterações climáticas sentidas ao redor do mundo por conta do efeito estufa, a UE atribuiu à Lei do Clima, advinda do Pacto Ecológico Europeu, um novo pacote legislativo para atingir as metas estabelecidas, como o ‘Objetivo 55’, ou Fit for 55 em inglês. Dentre as medidas propostas, foi aprovada a proibição da venda de automóveis novos de passageiros e ligeiros comerciais, movidos a gasolina e gasóleo, a partir de 2035. Isto é, a partir desta data nenhum veículo a ser produzido vai poder emitir C02.

Uma vez que os carros que utilizam combustíveis derivados do petróleo produzem 15% de todo CO2 da UE, esta foi uma das soluções encontrada pelo Parlamento Europeu para  até 2050, diminuir em 55% os gases com efeito de estufa lançados dos países de  UE para a atmosfera, de forma a amenizar as graves consequências do aquecimento global.

Esta lei não abrange automóveis produzidos antes de 2035, pois a levar em consideração que a média de vida útil dos carros é de 15 anos, mesmo com a existência de automóveis não neutros em CO2 comprados até a data, vai ser possível à UE atingir a meta de nenhum veículo com emissão de Co2 a circular nas ruas em 2050.

Vale ressaltar que, apesar de ser proibida a produção de carros poluentes a partir de 2035, a comercialização dos automóveis que não respeitam a nova lei continua a ser permitida, entretanto o custo total de propriedade (custo de combustível, manutenção, compra e seguro) vai crescer consideravelmente.

Para quem ainda tem dúvidas, veículos movidos a eletricidade não emitem poluentes e uma outra legislação deve vir a assegurar que a produção das baterias e os seus resíduos não sejam nocivos para o meio ambiente, além de garantir a sua reciclagem. Agora, tanto as cidades, quanto as empresas automobilísticas e de tecnologia devem iniciar os esforços para que exista infraestrutura suficiente para abrigar as mudanças de consumo que vão ser ainda mais intensificadas a partir de 2035.

A levar em consideração este novo cenário, se pensa em adquirir um veículo, apesar de ainda ser mais caro (não por muito tempo),  um automóvel elétrico acaba por ser a a melhor opção , pois desde já é mais económico e tanto a compra, quanto a manutenção, devem ficar ainda mais baratas a partir da nova lei.

Podemos ajudá-lo na escolha do carro que mais se encaixa as suas demandas, vindo do estrangeiro para Portugal com preços competitivos e o melhor já com as especificações obrigatórias a partir de 2035.